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Considerado lento e pesado, o Internet Explorer passou por radical regime. A nova edição, já em fase final de testes, traz visual minimalista, claramente inspirado no do Chrome, do Google.
A Microsoft procurou tornar seu navegador mais rápido, e tem feito enorme esforço para convencer os usuários de que conseguiu. Uma das novidades nesse sentido é o uso da placa de vídeo do computador para acelerar a exibição de páginas da web. É um recurso que também estará no Firefox 4, outro browser que está em fase final de testes.
Outra reclamação frequente que se faz sobre o Internet Explorer é que ele não é totalmente compatível com padrões da web como HTML5 e CSS3. A Microsoft também atacou esse ponto fraco no Internet Explorer 9, que tem mostrado alto grau de compatibilidade com esses padrões.
Na versão RC, a principal novidade é um novo recurso de privacidade. Ele permite, aos usuários, controlar melhor a maneira como suas ações na web são rastreadas pelos sites. Embora a Microsoft não divulgue a data do lançamento final, a liberação da versão RC (release candidate) indica que o browser está quase pronto. Agora, não haverá acréscimo de novos recursos – só correção de bugs.
A nova versão é uma tentativa da Microsoft de reverter a contínua queda de participação do Internet Explorer no Mercado. Em 2003, o browser, que é distribuído como parte do Windows, chegou a ter 95% do mercado. Desde então, tem caído sempre, perdendo espaço primeiro para o Firefox, e, depois, para o Chrome.
Em janeiro, foi responsável por 56% dos acessos à web segundo a empresa NetApplications. Ainda é líder, mas continua caindo. Em segundo lugar, vem o Firefox, com 23% dos acessos, número que tem se mantido mais ou menos estável nos últimos meses.
Em terceiro lugar, está o Chrome, o browser que mais cresceu em participação nos últimos dois anos. No início de 2009, o navegador do Google tinha apenas 1,5% do mercado. Em janeiro deste ano, superou a marca de 10% pela primeira vez. Foi o responsável por 10,7% dos acessos à web.
Pode parecer pouco, já que é metade da participação do Firefox e apenas um quinto da que tem o Internet Explorer. Mas, se o crescimento continuasse nesse ritmo, o Chrome assumiria a liderança do mercado já em 2012. Isso é improvável, já que o ritmo de crescimento tende a se enfraquecer à medida que a participação aumenta. Mesmo assim, a Microsoft tem razões de sobra para temer o concorrente.
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